
Os buracos negros são, sem dúvida, alguns dos lugares mais bizarros no universo. São tão massivos que deformam totalmente o espaço-tempo, tão densos que nem mesmo a relatividade de Einstein é capaz de explicar, e tão negros que nem a luz pode escapar. Não seria estranho se uma pessoa perguntasse como seria visitar um desses "monstros" do universo.
Se você se aproximar de um buraco negro, seu corpo seria comprimido, mais ou menos da mesma forma que a pasta de dente sai do tubo, de acordo com Charles Liu, astrofísico do Museu Americano de História Natural.
Quando um corpo atravessa o chamado horizonte de eventos (o ponto de não-retorno, ou o limite que a matéria pode chegar e conseguir escapar do buraco negro), a mesma física que gere as mares oceânicas na Terra passam a ter efeito. A força gravitacional enfraquece com a distância, de modo que o lado da Terra voltado para a Lua está um pouco “puxado” para o satélite natural, isto é, alongado ligeiramente em direção a Lua. Como o planeta como um todo é resistente, o efeito é bem pequeno, mas o mesmo não pode ser tido da água dos oceanos, que flui ao longo do eixo alongado. Isso provoca as marés.
Bom, marés na Terra são relativamente calmas. O mesmo não pode ser dito de um buraco negro, onda as forças de maré são ampliadas extraordinariamente. Se você mergulhar em um buraco negro, sua cabeça sentiria muito mais a atração gravitacional que as pontas de seus pés. Desse modo, você seria esticado cada vez mais, até eventualmente se tornar um aglomerado de partículas subatômicas rodeando dentro do buraco negro.
Como seu cérebro se desintegraria quase que instantaneamente, você teria poucas chances de ver o cenário caótico do interior de um buraco negro.
Mas nem todos os buracos negros são iguais. Você poderia sobreviver por mais algum tempo caso decidisse visitar um buraco negro maior, cujas superfícies são menos extremas. E estamos falando de buracos negros realmente grandes, como do tamanho de nosso sistema solar. Lá, há uma chance de você manter sua integridade por algum tempo.
Nesse cenário, enquanto você cai em um buraco negro, seu corpo acelera para uma velocidade próxima a da luz, e passa a pesar milhares de toneladas. À medida que você vai entrando em um buraco negro, o tempo vai praticamente congelar (quanto mais massivo um corpo, mais lentamente o tempo passa nele). Enquanto você cai, você verá coisas que caíram antes de você e experimentaram uma dilatação do tempo ainda maior. Em outras palavras, você será capaz de ver todos os objetos que já caíram no buraco negro no passado, e se você olhar para trás, verá tudo o que irá cair no buraco negro atrás de você, mesmo no futuro distante. Simplificando, você pode ver toda a história daquele lugar no universo ao mesmo tempo – desde o Big Bang até o futuro distante.
Se você se aproximar de um buraco negro, seu corpo seria comprimido, mais ou menos da mesma forma que a pasta de dente sai do tubo, de acordo com Charles Liu, astrofísico do Museu Americano de História Natural.
Quando um corpo atravessa o chamado horizonte de eventos (o ponto de não-retorno, ou o limite que a matéria pode chegar e conseguir escapar do buraco negro), a mesma física que gere as mares oceânicas na Terra passam a ter efeito. A força gravitacional enfraquece com a distância, de modo que o lado da Terra voltado para a Lua está um pouco “puxado” para o satélite natural, isto é, alongado ligeiramente em direção a Lua. Como o planeta como um todo é resistente, o efeito é bem pequeno, mas o mesmo não pode ser tido da água dos oceanos, que flui ao longo do eixo alongado. Isso provoca as marés.
Bom, marés na Terra são relativamente calmas. O mesmo não pode ser dito de um buraco negro, onda as forças de maré são ampliadas extraordinariamente. Se você mergulhar em um buraco negro, sua cabeça sentiria muito mais a atração gravitacional que as pontas de seus pés. Desse modo, você seria esticado cada vez mais, até eventualmente se tornar um aglomerado de partículas subatômicas rodeando dentro do buraco negro.
Como seu cérebro se desintegraria quase que instantaneamente, você teria poucas chances de ver o cenário caótico do interior de um buraco negro.
Mas nem todos os buracos negros são iguais. Você poderia sobreviver por mais algum tempo caso decidisse visitar um buraco negro maior, cujas superfícies são menos extremas. E estamos falando de buracos negros realmente grandes, como do tamanho de nosso sistema solar. Lá, há uma chance de você manter sua integridade por algum tempo.
Nesse cenário, enquanto você cai em um buraco negro, seu corpo acelera para uma velocidade próxima a da luz, e passa a pesar milhares de toneladas. À medida que você vai entrando em um buraco negro, o tempo vai praticamente congelar (quanto mais massivo um corpo, mais lentamente o tempo passa nele). Enquanto você cai, você verá coisas que caíram antes de você e experimentaram uma dilatação do tempo ainda maior. Em outras palavras, você será capaz de ver todos os objetos que já caíram no buraco negro no passado, e se você olhar para trás, verá tudo o que irá cair no buraco negro atrás de você, mesmo no futuro distante. Simplificando, você pode ver toda a história daquele lugar no universo ao mesmo tempo – desde o Big Bang até o futuro distante.