Quem gostaria de desafiar Einstein? Você?
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Apesar de alguns solavancos, a precisão com que a relatividade descreve a realidade é impecável. Ela explicou a estranha forma na qual Mercúrio orbita o sol. Ela previu que os astrônomos veriam as luzes das estrelas desviadas pela gravidade do sol durante um eclipse solar.
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Com base em suas previsões, os cientistas confirmaram que galáxias curvam a luz com sua gravidade, os fótons sofrem uma dilatação no tempo quando passam perto do sol, e relógios que viajam em altas velocidades giram mais lentamente que os relógios na Terra. Os cientistas até testaram a "redshift gravitacional".
Toda vez que Bertie fez uma previsão sobre a relatividade, os físicos foram capazes de verificar através de experimentação. E assim, de acordo com este homem, quando os objetos massivos se chocam, ou quando os buracos negros se formam, deve haver uma libertação de ondas gravitacionais.
O que são essas coisas e como podemos detectá-las? Em primeiro lugar, façamos uma rápida revisão. A massa provoca uma deformação no espaço e no tempo. A "Gravidade" do sol não é uma força de atração, mas sim uma curvatura que o sol faz no espaço em torno de si. Muitos acham que os planetas estão se movendo em linha reta, no entanto eles estão sendo puxados para dentro de um círculo, enquanto viajam através deste espaço-tempo deformado. Vão pra casa planetas, vocês estão bêbados!
Quando objetivos massivos se movem ou sofrem colisões, devem ser produzidas ondulações no espaço-tempo, de acordo com Albert Einstein. O problema é que o efeito de ondas gravitacionais é incrivelmente pequeno. Temos de observar os eventos mais catastróficos no universo para conseguirmos detectá-los.
Uma supernova detonando de forma assimétrica, ou dois buracos negros supermassivos orbitando um ao outro, ou uma reunião de famílias galáticas; essa é a magnitude de eventos que estamos procurando.
A maior tentativa para detectar ondas gravitacionais está no Observatório Laser Interferometer Gravitational-Wave, ou detector LIGO, nos Estados Unidos. Ele tem duas instalações separadas por 3000 km. Cada detector possui relógios cuidadosamente calibrados para que qualquer onda gravitacional que passe por eles leve pulsos de laser.
Quando uma onda gravitacional é detectada, os dois observatórios usam triangulação para determinar a sua magnitude e direção. Pelo menos, esse era o plano de 2002 a 2010. O problema é que ele não detectou ondas gravitacionais.
Este se tornou um desafio para a ciência. Os pesquisadores reconstruíram os equipamentos, melhorando sua sensibilidade por um fator de 10. Esta próxima rodada começa em 2015. Os cientistas têm proposto instrumentos baseados no espaço que poderiam fornecer mais sensibilidade e aumentar as chances de detecção de uma onda gravitacional.
Os físicos supõem que esta é uma questão de "quando", e não de "se" as ondas gravitacionais serão detectadas, já que não é tão fácil desafiar Einstein. Bem, ondas gravitacionais já foram detectadas ... indiretamente.
Ao assistir as explosões de energia extremamente regulares vindas de pulsares, os astrônomos sabem exatamente o quão rápido eles estão irradiando sua energia e se afastado devido a ondas gravitacionais. Até agora, todas as observações combinam perfeitamente com as previsões da relatividade. Nós apenas não detectamos essas ondas gravitacionais diretamente ... pelo menos ainda. Então, uma boa notícia! Supondo que os físicos e Einstein estejam certos, devemos detectar ondas gravitacionais nas próximas décadas, encerrando uma série de previsões sobre como o nosso universo se comporta.
Fonte(s) » Phys
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